As suas praças e ruas, os telhados das suas casas, o rio e a ponte que o atravessa, o aqueduto das águas livres, que é um dos seus ícones mais conhecidos e muitos dos recantos mais característicos da Lisboa pombalina.
As cidades são nossas e nós somos das cidades. Temos arrumadas na nossa memória visual as suas imagens. O mesmo acontece com os pintores, quando enfrentam as telas vazias de cor e iniciam o seu trabalho.
O autor poderia chamar a esta exposição, a que aos trabalhos sobre Lisboa, acrescentou algumas das suas inconfundíveis naturezas mortas, “Lisboa, o Tejo e Tudo”, como um dia escreveu Fernando Pessoa. Mas não. Preferiu chamar-lhe “a Minha Lisboa”. As cidades têm rostos e como as pessoas têm retratistas preferidos.
A velha capital portuguesa tem sido pintada, ao longo dos séculos por muitos pintores e cada um no seu jeito pessoal.
Na actualidade, Jacinto Luís é um dos poucos pintores que encontra em Lisboa, onde reside, uma das fontes principais da sua temática, numa linguagem com características exclusivamente suas, na construção das composições e na escolha sempre importante da rica paleta das suas cores preferidas.
Este artista iniciou-se na pintura em Paris, no início dos anos setenta, tendo sido distinguido muito cedo com uma bolsa de estudos do Governo Italiano, fixando-se em Roma, onde frequentou, de 1971 a 1975, a Academia das Artes.
Foi depois bolseiro da Fundação Gulbenkian, em Paris, em 1982 e 1983, onde continuou a residir e conviveu, com muitos dos grandes pintores da Escola de Paris. Em 1992 ruma para
Madrid, onde se mantém até 1997, estada que não deixou de ter importância na sua carreira.
Madrid, onde se mantém até 1997, estada que não deixou de ter importância na sua carreira.
Hoje conta já no seu currículo com mais de quatro dezenas de exposições realizadas em importantes Galerias de França, Suíça, Bélgica, Suécia, Estados Unidos, Colômbia e, obviamente, Portugal.
Esta exposição ficará patente ao público todos os dias de 4 a 30 de Novembro, das 15 às 24 horas.
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