Lançando o olhar para o horizonte da vida, como refere o autor do prefácio Manuel José, a obra “As Palavras depois dos Oitenta” remete o leitor para as etapas da vida de Gabriel Raminhos, cada conquista, os momentos bons e os menos felizes, que, como diz, há que “vencer até chegar nova bonança”. Em “As quadras que ficam”, o autor deixa-nos versos feitos “por esses caminhos”, qual testamento em vida, para que cada um possa partilhar com ele “falas de amigos que os enchem de carinhos”.
A sessão de apresentação das obras contará com uma actuação do Grupo Coral “Estrelas do Guadiana”, um breve momento musical com Sérgio Gonzaga e Manuel Pinto e Brito, interpretando versos do poeta em questão, bem como uma prova de vinhos alentejanos.
Quem conhece Gabriel Raminhos fala dele com muito carinho e admiração. José Maria Dias Costa, que assina o prefácio de uma das obras fala da “ afabilidade cativante do poeta. Os seus poemas são uma espécie de néctar de sabedoria, colhida e maturada pela experiência vivida e decantados com grande musicalidade e envolvência emocional”.
Natural de Reguengos de Monsaraz, Gabriel Raminhos reside em Carcavelos desde 1947. Começou a escrever poesia desde muito cedo, e apesar de toda a vida ter trabalhado como contabilista na Moagem de Carcavelos, a sua paixão pela poesia permaneceu.
Aos 84 anos, Gabriel Raminhos conta com oito livros publicados e foi distinguido com mais de duzentos prémios atribuídos nos concursos em que tem participado.
“Reflexos da Vida I – Quintilhas”, “Reflexos da Vida II – Sonetos”, “Do Sonho à Realidade”, “Lembranças do Alentejo”, são algumas das suas obras já publicadas.
fonte:CMC
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